Assim começa um artigo publicado por pesquisadores do Instituto Agronômico de Pernambuco, Universidade Federal do Pernambuco, Escola Lauro Ribeiro e Universidade Federal do Piauí: a nucicultura brasileira oferece cerca de 300 mil empregos, com faturamento anual superior a um bilhão de reais, porém está ameaçada pela doença ‘atrofia letal da coroa do coqueiro’ (ALCC). Há registro de coqueiros sintomáticos em sete Estados, inclusive em grandes plantações com coqueiros híbridos. Os sintomas são diferentes do ‘amarelecimento letal do coqueiro’, porém alguns deles se assemelham aos da ‘porroca’, que está devastando coqueirais no Caribe. Há resultados que sinalizam indiferença dela frente à genética do coqueiro e ao ambiente. Tem sido identificado Fusarium sp. em isolados de tecidos de coqueiro e há informação da presença de nanovírus. A etiologia da ALCC continua indefinida. Objetiva-se registrar o seguinte: 1) Propagação da ALCC em Pernambuco; 2) Ocorrência dela em outros Estados; 3) Sintomas para aprimoramento de escala diagramática da severidade da doença; 4) Resultados parciais; e 5) Necessidade de parceria para elaboração de projeto multidisciplinar e institucional na busca por alternativas sustentáveis de convivência com a ALCC.
O artigo, intitulado “Nova doença ameaça coqueirais brasileiros”, é interessante porque chama a atenção para uma grave ameaça aos coqueirais brasileiros. Embora discorra sobre evidência encontradas no Estado do Pernambuco, a situação é grave no estado do Espírito Santo e já se observa ocorrência em plantios do litoral norte da Bahia.
Na ÁREA DO ASSOCIADO do site da APROCOCO, há três excelentes trabalhos que foram publicados que trata sobre o tema. Vale a pena ler e se aprofundar no assunto.
Fonte: Redação Aprococo Brasil