Em 10 de abril/2019, foi dado início ao processo de consulta junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, para a obtenção da indicação geográfica para o coco produzido no Brasil. O presidente da APROCOCO BRASIL, Reinaldo Ribeiro, afirma que este é um importante passo para a alavancagem da cadeia produtiva do coco no país. Para o cocoicultor ter uma ideia, uma INDICAÇÃO GEOGRÁFICA, assim como uma MARCA COLETIVA, são signos distintivos, que diferenciam produtos ou serviços por sua origem, qualidade ou outras características intrínsecas. Para o consumidor, os signos distintivos podem significar qualidade, confiança, valor, tradição, seriedade, familiaridade e satisfação. O Brasil entre 2012 e 2017 perdeu cerca de 38 mil hectares de área plantada de coco devido ao baixo preço pago ao produtor motivado pela forte pressão que indústrias e CEASAs vêm impondo ao produtor usando como fator de barganha unilateral o preço baixo de matérias-primas importadas derivadas do coco de baixa ou péssima qualidade. Para a APROCOCO BRASIL, esta ação, poderá, além de recuperar o mercado nacional para o produtor brasileiro a médio prazo, proporcionar avanços no mercado internacional, inclusive para exportação do fruto in natura. Assim, um produto com o SELO de indicação geográfica emitido pela APROCOCO BRASIL, terá características únicas em termos de qualidade e características sensoriais, típicas do coco produzido no Brasil. Produtos de origem importada perderão valor diante do produto brasileiro que tiver este selo. O consumidor será soberano em sua escolha. O próximo passo será a realização de uma reunião em Salvador, entre especialistas do MAPA neste tema e com representantes da APROCOCO BRASIL, com data ainda por definir, mas que deverá ocorrer até meados de maio de 2019. No entanto, o trabalho já foi iniciado com consultas ao INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Agro forte é Brasil forte!